As Honduras aprovam a sua Lei de Cinematografia

O Congresso Nacional das Honduras aprovou na totalidade a aguardada Lei de Cinematografia que disponibilizará incentivos aos produtores, realizadores, argumentistas e restantes profissionais do setor para a produção de obras audiovisuais a serem distribuídas tanto dentro do país como em festivais e circuitos internacionais.

A Lei estabelece a criação de uma Direção-Geral Cinematográfica (DGC) como entidade reitora das atividades cinematográficas nas Honduras; a criação de um Fundo para o Desenvolvimento Cinematográfico (Fondeci), cujo objetivo será o incentivo e a promoção permanente da indústria cinematográfica no país; a criação de um Conselho Nacional da Indústria Cinematográfica (CNIC) que irá funcionar como órgão superior da DGC, e a criação de regimes de estímulo tributário para incentivar o investimento no cinema hondurenho.

O deputado José Villanueva, que é também um conhecido ator e produtor hondurenho, celebrou a notícia apontando que “irá dar maiores oportunidades de investimento nacional e estrangeiro” para promover a atividade cinematográfica no país.

A maioria dos profissionais envolvidos (incluindo atores e atrizes, técnicos de iluminação e som, editores, etc.) salientou o compromisso do Estado em criar um “fundo semente” que sirva tanto para a produção como para a formação de novos criadores, técnicos e empresários cinematográficos.

Álvaro Matute, presidente da Asociación de Actores de Cine (ACH) e vice-presidente da Industria Cinematográfica Hondureña (ICH), realçou, por exemplo, a formação de atores e técnicos. “Existem muitas pessoas que querem aprender a produzir cinema”, disse.

A aprovação da Lei é um passo fundamental para o desenvolvimento e futura consolidação da cinematografia e da indústria audiovisual hondurenhas.