Mais reconhecimentos para o cinema ibero-americano no Festival de Cannes 2019

Vinte e seis filmes ibero-americanos foram selecionados para concorrer nas diferentes secções da 72.ª edição do Festival de Cannes que se realizou de 14 a 25 de maio, o que constitui um motivo de satisfação para os institutos de cinematografia dos países da nossa comunidade representados na exigente seleção do histórico festival francês.

A Conferência das Autoridades Audiovisuais e Cinematográficas Ibero-americanas (CAACI) felicita particularmente os realizadores, produtores e, em geral, equipas técnicas dos sete filmes ibero-americanos que foram direta ou indiretamente premiados.

Na Secção Oficial, o ator espanhol Antonio Banderas ganhou o Prémio à Melhor Interpretação Masculina por Dolor y gloria, realizado por Pedro Almodóvar (Espanha).

Bacurau, realizado pelos brasileiros Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (coprodução do Brasil e França), obteve o Grande Prémio do Júri (junto com Les misérables, de Ladj Ly).

Monstruo Dios, da argentina Agustina San Martín (Argentina), obteve a Menção Especial do Júri da Secção Oficial de Curtas-metragens.

Nuestras madres, do guatemalteco César Díaz (coprodução da Guatemala, França e Bélgica), ganhou o Prémio Caméra D’Or à Melhor Primeira Obra em todas as competições.

Na secção Un Certain Regard, O que arde, do galego Oliver Laxe (co-produção de Espanha, França e Luxemburgo), ganhou o Prémio do Júri, enquanto Liberté, do catalão Albert Serra (co-produção de Espanha, França e Portugal), obteve o Prémio Especial do Júri.