O Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (FICG) confirmou que a sua 35.ª edição se irá realizar de 20 a 27 de novembro de 2020 nas instalações da Cineteca da Universidade de Guadalajara.
No seu comunicado, o comité organizador do FICG colocou particular ênfase em assegurar que irá contar com as medidas sanitárias necessárias para diminuir os riscos de contágio gerados pela pandemia de Covid-19, cujo início coincidiu precisamente com as datas originais do Festival, no passado mês de março:
“Conscientes do grande impacte que esta pandemia teve na indústria cinematográfica e no percurso dos filmes, acreditamos que as novas datas e os protocolos necessários serão oportunos para contar com um Festival presencial que confirme a importância de aproximar os cineastas do público espectador”.
Ainda assim, realçam que durante o 35.º FICG será dada prioridade aos eventos ao ar livre e às exibições reduzidas para dar maior segurança aos espectadores.
O cinema peruano, convidado de honra
O Peru irá ser o país convidado de honra, exibindo o melhor da sua cinematografia através de filmes em competição e uma seleção especial escolhida pelo festival, pois não são poucos os filmes peruanos que ganharam em edições anteriores do FICG, como Wiñaypacha, Aya ou La última tarde.
A organização da presença peruana conta com o apoio do Ministério da Cultura através da sua Direção do Audiovisual, da Fotografia e dos Novos Média (DAFO), do Ministério das Relações Exteriores e da PromPerú.
Os filmes peruanos que este ano fazem parte da competição oficial são:
- Competição de Longa-metragem Ibero-americana de Ficção
- La bronca, de Daniel e Diego Vega.
- Competição de Longa-metragem Ibero-americana Documental
- El canto de las mariposas, de Nuria Frígola Torrent.
- Competição de Curta-metragem Ibero-americana de Ficção
- El silencio del río, de Francesca Cánepa.
Na secção de homenagens e reconhecimentos, o 35.º FICG irá entregar o Mayahuel Ibero-americano à obra do realizador Francisco Lombardi, que irá apresentar as versões restauradas de:
- La ciudad y los perros (1985)
- La boca del lobo (1988)
- Caídos del cielo (1990)
- Bajo la piel (1996)
- Ojos que no ven (2003)
A mostra de cinema contemporâneo consistirá também em onze obras peruanas de muito recente estreia ou ainda não estreadas nas salas do país:
- Wiñaypacha, de Óscar Catacora.
- Canción sin nombre, de Melina León.
- Los helechos, de Antolín Prieto.
- La pasión de Javier, de Eduardo Guillot.
- La cantera, de Miguel Barreda Delgado.
- Frontera azul, de Jorge Carmona e Tito Kóster.
- La restauración, de Julio Alonso Llosa.
- By the name of Tania, de Mary Jiménez e Bénedicte Liénard.
- Máxima, de Claudia Sparrow.
- Mataindios, de Óscar Sánchez e Robert Julca.
- La revolución y la tierra, de Gonzalo Benavente.
Mais informações no site do FICG.
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Na fotografia, Raúl Padilla López, presidente do Patronato do Festival; Estrella Araiza Briseño, diretora do FICG, e Alejandro Magallanes, ilustrador do cartaz da 35.ª edição. © Universidade de Guadalajara.