Um total de onze filmes ibero-americanos competem pelo Colón de Ouro, o máximo galardão do certame, num encontro que será inaugurado com a projeção fora de concurso do filme “Un cuento de circo & a love song”, que assinala a estreia como diretor e argumentista do conhecido ator mexicano Demián Bichir, vencedor do Colón de Prata em 2010, como Melhor Ator, pela sua interpretação em “Hidalgo, la historia jamás contada” e um dos atores aztecas com maior projeção internacional, com excelentes interpretações em obras dirigidas por Steven Soderbergh (“Che”); Oliver Stone (“Selvagens”) e Quentin Tarantino (“Os oito odiados”).
Os filmes que compõem a secção oficial do concurso de longas-metragens são “Una noche de amor” (Argentina), de Hernán Guerschuny; “Era el cielo” (Brasil, Argentina), de Marco Dutra; “California” (Brasil), de Marina Person; “Los modernos” (Uruguai), co-direção de Mauro Sarser e Marcela Matta; “Esteban” (Cuba, Espanha), de Jonal Cosculluela; “Garantía personal” (Espanha), de Rodrigo Rivas; “Tamara y la Catarina” (México, Espanha), de Lucía Carreras; “Falling” (Espanha, República Dominicana), de Ana Rodríguez Rosell, e “Malcriados” (Colômbia, Argentina), de Felipe Martínez Amador. Além destas nove longas-metragens de ficção, incluíram-se igualmente, pela primeira vez, documentários nesta secção do certame. Trata-se de “Cinema Novo” (Brasil), de Eryck Rocha, e “Pizarro” (Colômbia), de Simón Hernández.
O Festival de Cinema Ibero-americano de Huelva programou também uma homenagem à cinematografia cubana, que inclui títulos de produção recente, como “Bailando con Margot”, de Arturo Santana; “Cuba libre”, de Jorge Luis Sánchez; “La cosa humana”, de Gerardo Chijona; “Fátima o el Parque de la Fraternidad”, de Jorge Perugorría; “El cuerno de la abundancia”, de Juan Carlos Tabío, e “Me dicen Cuba”, de Pablo Massip.
A 42º edição do Festival de Huelva será também sede do V Fórum EGEDA-FIPCA, agendado para 14 de novembro e que centrará a sua atenção na análise das relações entre a Europa e a América Latina, especificamente em termos de condições e realidades referentes à co-produção cinematográfica, e dos desafios a assumir para dinamizar um mercado interno para a indústria audiovisual ibero-americana e a sua internacionalização.